Como o homem é fraco...

Às vezes erramos tanto que nos perguntamos: — Até onde vai a paciência de Deus?

Como eu gostaria de ser mais forte e poder dominar as minhas fraquezas...

Mas, eu sei, ninguém é perfeito.

Meu pai sempre diz que o homem é capaz de dominar todo o seu corpo. Ele acredita que as pessoas que se dizem “viciadas” têm totais condições de se libertarem sozinhas desses vícios.

Sinceramente eu não sei se concordo muito com isso. Talvez a experiência e a maturidade me ensinem a ter essa frieza frente aos problemas, mas, por enquanto o que eu posso ter certeza é que existem problemas que só Deus tem o poder de solucionar.

Pessoas com problemas sérios e que querem lutar contra isso vivem numa batalha cruel. Quanto mais elas se recusam a ceder ao mal, mais o mal se aproxima delas e as seduz para cair no erro novamente. A abstinência não pode ser considerada uma vitória...

Participei de um seminário, recentemente, em que o preletor ilustrou essa situação como uma guerra. Ele simbolizou a abstinência como quando estamos ganhando a guerra, em que se pararmos de atirar, podemos levar um tiro e perder tudo que conquistamos. Ou seja, abstinência, não é sinônimo de vitória, porque vitória é quando a guerra acaba, não há mais inimigos e você pode descansar sem o perigo de ser atingido por mais nada.

Muitas pessoas se culpam, outras culpam a Deus, outras culpam o Lula, ou, mais comummente, os pais. Mas, será que realmente vale a pena culpar alguém?

Está aí uma das pouquíssimas coisas que me faria parar defronte à televisão por alguns instantes...

Publicado originalmente em Times Online, adaptado pelo MDIG, e readaptado no Agarius Life.

O Canal 4 da televisão inglesa prepara seu novo Reality Show, um concurso que antes de sua estréia já está criando uma grande polêmica nos parasitas televisivos de plantão. A razão é que os participantes são todos deficientes e passarão um tempo em uma ilha deserta tentando sobreviver apesar de seus problemas.

Sob o nome de Cast Offs, a rede britânica reunirá, em um lugar natural e sem civilização, um cego, uma surda, um paraplégica, uma anã, outra com querubismo e um afetado pela talidomida.

Os criadores asseguram que o que pretendem com este formato é demonstrar que estas pessoas são iguais a qualquer outra, no sentido de suas habilidades no dia-a-dia. Neste sentido, assinalam que gostariam que Cast offs fizesse bem às pessoas deficientes.

"Queremos romper barreiras", asseguram.

Do mesmo modo, uma das participantes do reality, Vitoria Wright, que padece de querubismo, assinalou:- "Não é a mesma coisa que os reallty que vi na televisão anteriormente que mostra adultos bebendo e praticando sexo. Com este programa eu acho que vai ter muita gente que acabe dizendo: 'Meu Deus! Eu não sabia que estas pessoas podiam fazer tantas coisas'".

No entanto, apesar do empenho dos criadores e participantes, o programa desatou a polêmica no país já que muitos acreditam que se trata de exposição pública de pessoas deficientes com o fim de criar um show ao redor de suas doenças, assim como os antigos circos bizarros dos horrores. Mas na verdade o que pega mesmo é que a maioria dos taradões e obcenos não vai curtir deficientes físicos vivendo normalmente ao invés de boazudas semi-nuas rebolando enquanto tomam banho. E vai me dizer que é mentira?

Legal, mostrar os seios em rede nacional ou xingar palavrões é menos polêmico do que mostrar um cego lavando louças? Infelizmente neste mundo caótico, é sim.

Que abram as cortinas!!